quinta-feira, dezembro 24, 2009

No coração: "Could We" - Cat Power



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Hoje no almoço estava conversando sobre 'Felicidade', assim, com 'F' maiúsculo mesmo, e sabe aquele tipo de conversa que mesmo depois de um tempão você ainda encontra mais coisas que queria (ou devia) ter dito? Então, foi esse tipo de conversa.

Mas o ponto principal que eu quis dizer - e consegui - foi que a Felicidade não é algo que se busca, mas sim que se encontra, e mesmo com meus altos e baixos, crises, dramas e momentos de êxtase, loucura, eu sempre pude dizer que sou feliz. Posso estar triste aqui e ali, mas eu sou feliz. No meu caso é uma doença mesmo. Pollyanisse. Crônica. Terminal.

Talvez seja o espírito Natalino que eu tanto adoro, o fim do ano, as promessas que 2010 ainda guarda, mas eu estava feliz no almoço, conversando com gente legal, comendo feijoada e sorvete, depois de novo, na janta, rindo com gente que eu amo, comendo comida tailandesa, e entre o café da manhã e o almoço e de novo, entre o almoço e a janta, mesmo parada no trânsito, o entardecer estava ótimo, a música perfeita.

Eu disse que vejo a felicidade como um contentamento constante, mas quis dizer a palavra em inglês, porque em português 'se contentar' tem uma conotação negativa e o que eu vejo é algo bem positivo, é um estar contente, feliz constantemente, porque Felicidade não é algo que se busca, mas sim algo que se encontra, no dividir uma refeição com pessoas novas, rir com amigos antigos, tomar um café de madrugada, ouvir uma música que nos move, em tudo, o tempo todo, a cada instante único e eterno.

Enfim, Feliz Natal!

sábado, dezembro 12, 2009

Alliance
by Maya Stein


“You have to make an alliance with your anguish,” he said,
“not wage war against it.” And I thought of all the fists
I had shaken at misfortune: games lost
because the shot clock ran out,
a good meal scorched in a forgotten oven,
money dropped on a dress worn only once,
the bully in 6th grade, the math test in 9th,
the wrong outfit at Halloween.
But of course, this isn’t what he meant.

If I were brave enough, I’d tell you how my heart
has raged for love, stretched thin as a high wire.
If I were brave enough, I’d tell you
how my body has been fighting to stay upright
on every precipitous downhill the city
throws at it. If I were brave enough,
I’d climb into your lap and weep with longing.
All I can say is that any attempt at beauty and hope
is land-mined with failure.
And so the perilous track-making begins.
Wending our way through,
there are possible clutches at sunlight, at windows, at yes.
We are each of us inches from death.
We are each of us inches from life.
We are each of us inches from one another
Year's end...

Music playing, the first one got me mad, it's a song I love and I feel like I wasted it, giving it to somebody who would not be able to properly appreciate it. Such a special song "I've found a way to make you smile... I count your eyelashes, secretly. With every one, whisper I love you. I let you sleep. ".

Then I remember him telling me how, even tough he doesn't like the band, the song gave him the chills. And I picture him at night, on the road, tired from working all day, having his spirit lifted with a song I gave him. And I get even madder.

The next song doesn't make me mad, makes me smile, takes me back to a night a while ago that was so different from what I had planned, I left mad, but so hopeful and as I walked home "these strange steps, take us back, take us back..."

Smiling I think back, revisiting the year, closure I guess.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Com o fim da faculdade óbvio que não existiria mais vida de estudante então eu precisava decidir o que fazer da vida e só tinha certeza que não queria voltar para a fábrica (e por 'decidir o que fazer' eu quero dizer decidir como pagar minhas contas, afinal, eu não vivo de amor).

Aí que estava pensando em fazer traduções, em casa mesmo, ou talvez escrever, coisas assim, que dão trabalho e pagam mal, então 5a. passada fiquei presa no trânsito por horas e batendo papo no telefone decidi que precisava de ou um emprego que pagasse mal mas não me desse trabalho, ou então um trabalho que me pagasse bem (e não estou falando bem 10.000 por mês, mas pelo menos mais do que 3.000).

Como então estava presa no trânsito lembrei de uma piada da minha época de GV, foi bem no fim da onda B2B (Business to Business) então todo mundo brincava que a nova onda era B2C (Back to Consulting) e decidi voltar para consultoria, que dava muito trabalho, mas pagava muito bem!

Decisão tomada, sábado aproveitei um aniversário para conversar com o pessoal da área e pronto! Hoje fiz a entrevista e 5a. feira começo na empresa nova! Não paga mais tão bem quanto eu recebia há 5 anos, mas tudo bem, o importante é pagar minhas contas e depois eu vejo o resto!

quarta-feira, dezembro 02, 2009